Operações portáteis

Versão testada: Nintendo DS

Traduzir a ação espetacular e a dinâmica de Call of Duty para o Nintendo DS não deve ter sido fácil, mas o n-Space fez um ótimo trabalho.

Operações portáteis

Em sua primeira encarnação para o console portátil de tela dupla, Modern Warfare, apresentou-se com um motor robusto e eficiente, capaz de garantir um excelente frame rate e suportar da forma mais adequada, portanto, os controles confiados à stylus e ao tela sensível ao toque. A conversão do Black Ops, lançado recentemente para todas as plataformas, é evidentemente mais pesado que o normal e, portanto, freia a extrema fluidez a que estávamos acostumados, mantendo a ação rápida e agradável. O sistema de controle não mudou: você tem que mover a caneta na tela inferior para controlar a mira, agir no d-pad para mover o personagem e pressionar a espinha dorsal L para abrir fogo com a arma equipada. As várias operações relativas à mudança de arma, à recolha de novos objectos, ao lançamento de granadas, etc. apresentam-se sob a forma de um ícone no ecrã táctil, juntamente com a opção que nos permite fazer melhor pontaria (que pode também pode ser ativado com um toque duplo). Os desenvolvedores também incluíram uma variante padrão dos controles, com os botões principais do DS atuando como um segundo direcional, mas, como já aconteceu com GoldenEye 007, esta solução se mostra impraticável e confiável.



Missões alternativas

A história contada nesta redução portátil de Call of Duty: Black Ops difere do visto em outros consoles: os cenários e eventos são praticamente os mesmos, mas não os enfrentaremos como Alex Mason, mas nos alternaremos no comando de personagens de apoio. A jogabilidade é simplificada e em muitos aspectos linear, embora certamente não falte variedade nas situações propostas: em alguns momentos teremos que fazer o nosso caminho sem prestar atenção ao ruído, atirando em tudo o que se move até chegarmos ao nosso. meta; em outros, será necessário mover-se silenciosamente e eliminar os inimigos com a faca para evitar o disparo de alarmes. O manuseio da arma é bom, existem os dois slots normais disponíveis e a capacidade de pegar qualquer coisa pelo caminho. O fato de a munição se esgotar com relativa rapidez nos protege de uma excessiva simplicidade das missões, mas o lado negativo é representado por inimigos que muitas vezes resistem mais do que o necessário às nossas explosões.



Operações portáteis

Tiros na cabeça podem fazer a diferença aqui, mas conseguir alguns em uma tela tão pequena, e com resolução tão limitada, não é nada fácil. A presença de um botão na tela de toque para "mirar" reflete uma abordagem geralmente mais cuidadosa do que a filosofia Call of Duty típica. Freqüentemente acontecerá ficar atrás de uma cobertura e eliminar um oponente de cada vez, na verdade, também porque não será fácil sobreviver mais do que alguns momentos depois de exposto ao fogo inimigo. Mais do que a campanha para um jogador, no final bastante curta e limitada, são os modos de contorno que constituem a verdadeira força do Call of Duty: Black Ops. Deste ponto de vista, os desenvolvedores se superaram, inserindo uma variante arcade do modo história, um grande número de desafios com objetivos diversos, treinamentos cronometrados no Killhouse e até no modo Zumbi. Mas não é tudo: através da Ligação Wi-Fi da Nintendo, é possível enfrentar o referido modo Zombie em conjunto com outro jogador, bem como aceder a um grande número de batalhas (deathmatch individual ou em equipa, captura da bandeira em individual ou em equipa, sabotagem) para até seis participantes. Temos que jogar alguns jogos online e deve ser dito que tudo funciona perfeitamente, sem problemas atribuíveis ao lag. A implementação técnica do jogo é excelente, com cenários bastante detalhados e modelos poligonais discretos. Infelizmente, a taxa de quadros, como já mencionado, não é tão fluida quanto poderia ser esperado e muitas vezes mostra o lado de alguma incerteza, enquanto a baixa resolução inevitavelmente acaba tornando os alvos no fundo difíceis de distinguir, especialmente à distância.



Commento

Resources4Gaming.com

8.0

Leitores (68)

4.9

Seu voto

Call of Duty: Black Ops para o Nintendo DS, não pode e não quer representar de forma alguma uma alternativa às versões "principais" do título da Activision, isso é pouco, mas certo. É, portanto, um produto à parte, dedicado a quem talvez só tenha a consola portátil com ecrã duplo e, entre um jogo de New Super Mario Bros. e um jogo de Brain Training, sinta a necessidade de um pouco de ação "hardcore". O sistema de controle baseado em touch screen funciona bastante bem e a realização técnica é boa, porém é a quantidade de modos disponíveis, tanto no modo single quanto no multiplayer, que constituem a verdadeira força do jogo. A inclusão dessas possibilidades e até mesmo do modo Zombie só pode atestar o compromisso dos desenvolvedores em fazer o melhor Call of Duty possível no DS. Objetivo totalmente alcançado.



PROFISSIONAL

  • Muitos modos de jogo
  • Multijogador, mesmo online
  • Boa realização técnica ...
CONTRA
  • ... mesmo que a taxa de quadros tenha alguma incerteza
  • Campanha razoavelmente curta e linear
  • Sistema de combate nem sempre perfeito
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