À medida que nos aproximamos de Limbo para esta revisão de sua versão Nintendo Interruptor, ficamos um pouco surpresos ao lembrar quanto tempo se passou desde a primeira aparição do título Playdead. Para voltar ao dia do lançamento do Limbo, devemos de fato dar um salto de volta a 2010: no verão da copa do mundo de futebol na África do Sul e da vuvuzela, Limbo chegou ao PlayStation 3, Xbox 360 e PC, em estrito cronológico pedido. Os anos que nos separam da primeira vez que jogamos Limbo são, portanto, oito, muitos na vida real, mas praticamente uma eternidade considerando o mundo da tecnologia. Um tempo que para um videogame envolve o risco de ser muito antigo e não mais moderno, mas não é o caso do Limbo: pegá-lo de volta na mão para jogá-lo no console Nintendo, as sensações que você tem fato idêntico àqueles que o experimentaram em 2010. O esforço da equipe dinamarquesa ainda hoje é mais agradável do que nunca, razão pela qual não esperamos pelo comentário final da análise para recomendar o Limbo para aqueles que possuem Nintendo Switch e ainda não teve a oportunidade de jogar até agora.
História e jogabilidade: em busca da irmã perdida
Contando o Resenhas de limbo presente aqui em Resources4Gaming.com é possível identificar três deles: o da versão inicial para Xbox 360, aquele para Xbox One e o móvel para iPhone. Existem, portanto, várias maneiras de atualizar a história e a dinâmica do Limbo com mais profundidade, então aqui nos limitaremos apenas a fazer uma breve menção ao que aguarda aqueles que jogam este título pela primeira vez no Nintendo Switch. O enredo do Limbo nos vê envolvidos no papel de um menino sem nome, acordado em uma floresta da qual deriva o título do jogo. Neste local, o protagonista sai em busca da irmã, encontrando dificuldades ao longo do caminho representadas principalmente por criaturas e armadilhas destinadas por algum motivo obscuro a torná-lo uma festa. A dinâmica de Limbo são os clássicos de plataforma bidimensional, para o qual na altura do lançamento do Limbo a escola da Nintendo foi apontada como fonte de inspiração: depois de tantos anos, dá-te um pequeno sorriso ver este jogo de volta numa plataforma criada pela empresa japonesa.
Voltando ao Jogabilidade do Limbo, nosso personagem pode correr e pular, usando se necessário alguns dos elementos presentes no cenário para resolver os quebra-cabeças. Exceto em casos raros, os últimos não oferecem um determinado nível de dificuldade em termos de raciocínio, mas é bom saber que o Limbo baseia-se na mecânica "erro de final de teste" old school: portanto, é necessário ter uma certa paciência para superar os pontos mais difíceis, vendo a morte como um passo a ser dado para avançar no jogo e não como um fracasso. A presença de postos de controle automáticos ainda garante a possibilidade de retomar o caminho a partir de um ponto razoável, sem ter que refazer níveis inteiros antes de retornar ao ponto de morte.
Conversão para Nintendo Switch
Feito a devida introdução para aqueles não familiarizados com Limbo, vamos ver como este jogo se sai em Nintendo Interruptor. O esforço de estreia da Playdead se encaixa perfeitamente em todos os seus aspectos com as características do console, a ponto de parecer quase desenhado para ele. A possibilidade de jogar numa televisão normal em casa é obviamente uma das opções à disposição do jogador, mas na nossa opinião está sim no configuração em movimento do Nintendo Switch que o Limbo consegue dar o seu melhor. Para entender as razões, precisamos dar uma olhada no estilo dado por Playdead ao Limbo, um jogo com uma atmosfera única construída em presença de sombras (incluindo o protagonista) que se movem em uma tela onde a imagem é composta por tons de cinza, sem recorrer a diálogos ou outros elementos. Uma experiência mínima, capaz de gerar certo nível de angústia no jogador, corroborado pelas mortes sangrentas que inimigos e armadilhas podem reservar para nosso personagem. Deitar na cama no escuro do seu quarto, portanto, parece-nos a melhor maneira de se envolver totalmente no Limbo, desfrutando com um par de fones de ouvido também os efeitos de áudio inseridos pelos desenvolvedores, mas acima de tudo seus trilha sonora. Pela escolha do design, o último nunca é intrusivo, mas ao aguçar o ouvido torna-se fácil entender como ele contribui de forma decisiva para garantir que o jogador não se sinta à vontade enquanto estiver no Limbo. Mesmo em termos de qualidade de conversão não encontramos nenhum defeito: no Nintendo Switch tudo funciona perfeitamente bem, permanecendo ancorado em sessenta frames por segundo sem quedas. Não recebemos nenhum bug, confirmando o trabalho de qualidade realizado nesta nova versão do Limbo.
Commento
Entrega digital Nintendo eShop preço € 9,99 Resources4Gaming.com9.0
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8.6
Seu voto
Há os que envelhecem em oito anos como se já tivessem passado o dobro, e os que permanecem como eram, parecendo às vezes até rejuvenescidos. Este último é, sem dúvida, o efeito que Limbo tem sobre quem hoje tem a oportunidade de jogá-lo no Nintendo Switch, mesmo que já tenha sido tentado no passado. Por seu turno, a consola permite desfrutar plenamente do título Playdead, capaz de envolver principalmente se for jogado em movimento. Se Limbo está faltando em seu currículo de jogador e você possui um Nintendo Switch, não pode perder esta nova oportunidade.
PROFISSIONAL
- Envelheceu muito bem em todos os aspectos
- Estilisticamente ainda maravilhoso
- Parece que nasceu para Nintendo Switch
- Tentativa e erro que não agradam a todos