Mas em que anos estamos?
Serei curto e circuncidado para economizar tempo de conexão e porque, infelizmente, há poucas coisas a dizer. O povo dos verdes está sob ataque e se preparando para capitular, a última esperança está escondida no projeto Omega: a criação de um supersoldado a partir do derretimento do plástico (afinal se trata de soldadinhos de chumbo) que constitui os membros do time heróico. Bom menino. Os bandidos tomaram conhecimento deste projeto e pretendem evitar que este soldado se torne operacional por todos os meios. Vocês ainda estão aí? Bem, saiba que Omega Soldier é na verdade um remake (elegante palavra para dizer 'clone') do muito antigo Comando, com seu alter ego você terá que avançar pelo estágio sem a possibilidade de mudar o caminho padrão e ter como armas coisas como a metralhadora confiável e as inevitáveis granadas de mão. Então, o que diferencia este jogo do antigo coin-op?
1) Os gráficos aqui são poligonais, mas é um ouropel que pouco serve e pela sua crueza e pela rolagem estilo Crash Bandicoot, que pouco difere da rolagem vertical nos gráficos 2D dos jogos deste tipo disponíveis até alguns anos sim.
2) Commando foi (é) em todos os aspectos mais divertido: muito mais frenético e desafiador do que este Soldado Ômega que sempre o fará enfrentar as situações usuais em níveis monótonos e muito longos. Mas talvez eles pareçam intermináveis só porque você se cansa de andar com eles.
E então era noite ...
Uma rápida excursão na realização técnica: terrível. Texturas em blocos e não muito variadas, scroll lento mas instável, resolução muito baixa, total falta de efeitos dignos de nota (por exemplo se você cruzar as poças não verá o menor respingo de água), câmera que enquadra o que gosta, cortando os inimigos que não param de atirar ... Concluo com um bom ouvido para 3DO para títulos vergonhosos como este: rapazes, tentem se esforçar mais porque coisas assim só afastam o jogador novato deste belo meio de entretenimento.
- pro:
- Er ... meu dente não dói mais ...
- contra:
- Gráficos espartanos
- Não é engraçado
A série infinita
Não é o título de um filme, mas o primeiro comentário que pode se formar na caveira ao se dar uma olhada na quantidade de jogos, por fora e por fora, nas fileiras da série Homens do Exército. Coisas que, em comparação, a EA e a Capcom são amadores. Freqüentemente, esses são títulos que têm pouco em comum, exceto a presença de simpáticos soldados de brinquedo verdes e seu mundo feito sob medida; a impressão é que a 3DO tende a incorporar nesta franquia produtos mais fracos que, sem um apelo de prestígio, passariam despercebidos. Certamente é o caso desse Omega Soldier, um dos jogos mais feios que já rodei no Playstation (ao qual ainda peço desculpas, já sabendo que as coisas entre nós nunca mais serão as mesmas).